quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Nunca ignore a dor; ela é um importante sinal de alerta do corpo


Sabe aquele ditado “ruim com ela, pior sem ela”? Pois é, ele pode ser aplicado à dor. Isso mesmo. O fato é que, apesar de ninguém gostar de sentir dor, ela é muito importante para nossa saúde e bem-estar. Afinal, ela é um sinal de alerta, indicando que algo está errado, e também um mecanismo de proteção, apontando que há um perigo que deve ser evitado.

“A dor é um sintoma muito importante, pois é a forma que o corpo tem de se comunicar com a gente, nos informando de que algo está errado”, afirma o quiropraxista Luiz Miyajima, pós-graduado em quiropraxia esportiva pela New York Chiropractic College (EUA) e responsável pela clínica QuiroVida no Brasil.
Quando uma pessoa sente dor, na maioria das vezes ela tem duas reações: tomar algum medicamento que dê alívio imediato ou ignorar e esperar passar. E as duas reações são muito perigosas.

Muitos brasileiros têm o costume de tomar medicamentos para eliminar a dor – muitas vezes sem procurar assistência médica. Só que isso, além de não resolver o problema, pode também agravá-lo. Afinal, os analgésicos eliminam a dor, mas não a enfermidade, e não tratar a causa da dor pode fazer com que ela se agrave e se torne ainda mais difícil de curar.

“Devemos nos preocupar com o que está causando a dor, e não somente em melhorarmos os sintomas. Descobrir a sua origem é fundamental para evitar o agravamento do problema”, diz Miyajima. Além disso, o abuso de analgésicos tem consequências ruins, pois, com o uso contínuo de medicamentos, o cérebro pode passar a não produzir endorfinas, um analgésico natural, e acarretar problemas como a cefaleia crônica diária.

Por outro lado, muitas pessoas acreditam que a dor é passageira e não é motivo para procurar um médico. Mas isso é igualmente perigoso “Seria o mesmo que ter um alarme contra incêndio e não tomar nenhuma atitude quando o mesmo dispara. Pode ser somente um alarme falso, mas também pode ser um grande incêndio. Por isso a investigação sempre deve ser realizada”, afirma  Andreia Lusvarghi Witzel, professora de Estomatologia Clínica da USP.

Um bom exemplo dessa situação é o câncer de boca: os pacientes geralmente procuram assistência médica somente depois que a dor se torna muito grande, o que acontece quando o tumor já está em estágio avançado - o que dificulta e pode inviabilizar o tratamento.

Dores nas costas, que geralmente são ignoradas, podem esconder problemas mais graves, como o complexo de subluxação vertebral, uma disfunção articular que causa a alteração da faixa normal de movimento e muitas dores nas articulações.

Por isso é importante não desprezar ou tentar disfarçar a dor, mas sim buscar suas causas. Nenhuma dor, por menor que seja, deve ser ignorada. Se o corpo está enviando um sinal de alerta, é importante ouvi-lo e investigá-lo. “O que temos que ter em mente é que a dor só deve ser tratada depois de diagnosticada, pois eu não desligo o alarme do incêndio enquanto não tiver certeza que o fogo está apagado ou pelo menos que os bombeiros já chegaram”, ressalta Witzel.
  • Se não sentíssemos dor, provavelmente não saberíamos que estamos machucados ou doentes, e não procuraríamos por tratamento
Não sentir dor é problema
Assim, a dor tem um papel fundamental na sobrevivência e preservação. Afinal, se não sentíssemos dor, provavelmente não saberíamos que estamos machucados ou doentes, e não procuraríamos por tratamento, o que levaria a uma piora do quadro e até mesmo à morte. Exagero? Nem um pouco. Algumas pessoas que sofrem de uma doença rara chamada CIPA (insensibilidade congênita à dor) sabem bem como é perigoso não ter esse alarme natural do corpo. Por uma disfunção no sistema neurológico, elas simplesmente não podem sentir qualquer espécie de dor.

O que para alguns pode parecer uma grande vantagem na verdade é um risco muito complicado. Afinal, por não sentirem dor, essas pessoas não percebem situações como queimar a mão numa panela quente, cortar o braço em um objeto afiado ou mesmo quebrar um osso. E isso pode ter consequências complicadíssimas, pois o quadro não tratado pode se agravar ou evoluir para infecções. “Em geral pessoas que sofrem desse mal morrem muito jovens, quase sempre por motivos banais como queimaduras ou pequenos ferimentos”, aponta Witzel,

A dor também pode ser sentida em casos que não há um ameaça direta ao organismo, como por exemplo, em casos de estresse, em que a pessoa pode sentir dores nas costas ou dores de cabeça. “Não é necessário alteração ou lesão no organismo para causar dor”, diz George Miguel Góes Freire, anestesiologista, acupunturista e algologista do Hospital Albert Einsten. Mas mesmo assim ela se constitui um sinal de alerta de que há algo está errado: senão no organismo, no modo de viver, sendo importante agir para mudar o contexto – buscando o equilíbrio e o bem-estar – para eliminar essa dor.

Fonte: notícias UOL

terça-feira, 3 de julho de 2012

Fisgada na sola do pé?? Cuide-se


Caminhadas e corridas leves são ótimos exercícios, e fazem bem não só aos músculos como também à circulação e respiração.
E é nesse momento que muitas pessoas percebem que aquela pequena dorzinha na sola do pé, se tornou tão intensa que impede a prática de exercícios.
A dor na sola do pé é muito comum, seja constante ou em fisgada, e costuma estar associada a um problema bem conhecido pelos cirurgiões ortopedistas, a fascite plantar.
Esse problema nada mais é do que a inflamação de uma estrutura fibrosa que vai do calcanhar em direção aos dedos e auxilia na formação do arco do pé. A inflamação ocorre, normalmente, por alteração desse arco, seja para uma curva excessiva, ou o famoso “pé chato”, com diminuição da arco. 
A dor característica da doença é pior de manhã e melhora um pouco durante o dia. Está associada também ao movimento dos pés durante a caminhada, quando esticamos a fascia plantar que, inflamada, dói como uma fisgada.
O tratamento habitual consiste em alongamentos que podem ser realizados em casa mesmo. Porém, para potencializar a melhora e até mesmo se livrar do problema, a Quiropraxia é novamente recomendada.
Assim como outros profissionais, o quiropraxista vai se preocupar inicialmente em eliminar ou minimizar a inflamação e em alongar essa estrutura fibrosa que está, de certa forma, encurtando. Paralelo a isso, surge o diferencial da Quiropraxia. Com ajustes da coluna, pernas e pés, o quiropraxista normaliza a biomecânica e a formação do arco plantar, fazendo com que a sobrecarga seja removida da fascia, permitindo que o corpo se recupere da lesão e da inflamação.
Os benefícios podem ser percebidos em curto prazo, mas o tratamento deve ser mantido, pois a ausência de sintoma mascara problemas que ainda possam estar presentes.
Com a Quiropraxia, a fascite plantar logo deixará de impedir suas atividades físicas e prejudicar sua qualidade de vida!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Enxaqueca


Entre os vários tipos de dor de cabeça, a enxaqueca é uma das mais comuns, é caracterizada por dor intensa na cabeça, normalmente unilateral e pulsante, pode ocorrer em qualquer momento da vida, podendo estar associada a algum estresse excessivo ou período menstrual, no caso das mulheres, as quais são mais acometidas que os homens em uma proporção de 3 mulheres para cada homem. Tem causa multifatorial e está ligada também a hereditariedade, uma das explicações da enxaqueca está na ligação dos músculos e tecidos com o encéfalo.
O diagnóstico é puramente clínico e feito através dos relatos do paciente quanto a freqüência, intensidade, duração das crises, pois não há exame para confirmação dos achados.
As enxaquecas promovem a redução da capacidade do indivíduo, tanto no trabalho, quanto nas atividades cotidianas, logo que, nas crises o paciente fica muito sensível à luz, sons, cheiros, além de poder ter vômitos, náuseas e tonturas.
Estudos realizados recentemente demonstraram que o tratamento quiroprático demonstra-se eficaz para o alívio das queixas e para a diminuição das crises de enxaqueca, sendo então, benéfico para os pacientes com essa patologia, as pesquisas mostram resultados estatisticamente significantes onde 100% dos pacientes tratados referem redução das queixas.
O tratamento é conservador, realizado através de ajustes (alinhamentos) das articulações da coluna cervical alta, o alívio das queixas está associado, principalmente á liberação de endorfinas, um hormônio analgésico. A quiropraxia praticamente não tem contra-indicações e apresenta excelentes resultados para, além das enxaquecas, dores nas costas e demais articulações, para casos de bruxismo, herniações discais, espondiloses, espondilolisteses, lesões por esforços repetitivos, entre outros.

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Cervicalgia

A cervicalgia (dor na região cervical, o pescoço) é um sintoma referido pelo paciente, e que pode ser decorrente de vários tipos de lesões, como subluxações vertebrais, trauma ou compressão contínua e intermitente da raiz nervosa, infecções, inflamações, entre outras. A partir de tais lesões o organismo adota uma postura para compensar a dor, desenvolvendo regiões musculares tensas, rígidas e dolorosas.
Estas tensões geram inflamação da parte externa dos músculos, que por sua vez, agem sobre os nervos, provocando dor. Desta forma, a reação fibrosa no músculo dá como consequência imediata um encurtamento muscular, perda da eficiência do músculo, e restrição da articulação. Forma-se então o que se conhece por fibrosite (inflamação do tecido fibroso) que é caracterizado pela dor e rigidez em diversas áreas, mais comumente no pescoço e dorso, e ainda, pela formação de pequenos nódulos que são palpáveis e muito doloridos, os chamados pontos de gatilho (trigger points).
O ajuste quiroprático nas disfunções músculo-esqueléticas faz com que ocorra um alongamento da cápsula articular, através de uma manobra feita diretamente na articulação. O objetivo de tal manobra é restaurar a integridade articular e o bom funcionamento do sistema neuro-músculo-esquelético. Com o ajuste é possível aumentar a flexibilidade articular, corrigir falhas de posicionamento, restaurar a nutrição dos discos intervertebrais, controlar a dor e relaxar a musculatura. Pessoas com dor cervical devem considerar a quiropraxia como um tratamento fundamental para o combate deste mal.


Por Ary Siqueira Alves

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bico de Papagaio (Osteofitose)

Quem já não ouviu reclamações de pai, tio ou avô dizendo: “o médico falou que eu tenho bico-de-papagaio na coluna.” Então vamos explicar um pouquinho sobre essa degeneração. Os bicos-de-papagaio, ou osteófitos, são pequenas expansões ósseas que surgem nas bordas das vértebras, geralmente na altura dos discos intervertebrais da coluna, e surgem em conseqüência de um processo de artrose.
Convém salientar que a existência do nome ‘bicos-de-papagaio’ para este problema não é causal. O aspecto, nas radiografias, é semelhante ao bico de um papagaio, literalmente.
Há quem defenda que eles apareçam por desidratação do disco intervertebral, por espondilose, por pré-disposição genética, sobrecarga articular (obesidade), por alguma anomalia prévia na articulação (inflamação, trauma, fratura, ligamentos rompidos, etc.) ou simplesmente pela quantidade de impactos aos quais estamos sujeitos desde a infância.
Porém, é preciso deixar bem claro que é, sobretudo, a adoção de posturas incorretas ao longo do tempo que leva ao aparecimento de lesões nas articulações vertebrais. Destas lesões, surge a formação de osteófitos que, após originarem a desidratação do disco intervertebral, aproximam as vértebras e comprimem a raiz nervosa. Por causa destas compressões, então, que as dores associadas aos ‘bicos-de-papagaio’ começam a aparecer.
Os osteófitos começam a fazer sentir-se à medida que o processo normal de envelhecimento vem surgindo, mas alguns sinais anteriores a esse período podem indicar se você vai ser vítima ou não deste problema. Se durante toda a sua vida você não cultivou uma boa postura, não praticou qualquer exercício físico e viveu períodos de estresse intensos, prepare-se! Quanto antes adquirir novos hábitos quotidianos, como a prática de atividades físicas, cuidados acrescidos na alimentação e, é claro, sua regularidade nas consultas com seu Quiropraxista, mais chances de manter-se saudável por longos anos.

Escrito por: Priscila Frietzen - Quiropraxista