terça-feira, 22 de outubro de 2013

Acupuntura para dor no ombro

Antes de falarmos sobre dores de ombro, precisamos falar sobre a importância desta complexa articulação.
É a articulação de maior amplitude do corpo humano.
Possui 3 eixos para movimentação do braço: transversal, ântero-posterior e vertical. Para conseguir realizar toda esta amplitude de movimento, o ombro precisa de mecanismos estabilizadores eficientes. Quando estes estabilizadores são comprometidos, resultam em dor e incapacidade funcional.
As principais patologias do ombro são:
• Síndrome do Impacto
• Ruptura do Manguito Rotador
• Tendinite Bicipital
• Tendinite Calcárea
• Capsulite adesiva
• Instabilidades: luxação e subluxação
• Traumas: fraturas e fraturas-luxação


SÍNDROME DO IMPACTO

É a causa mais comum de dor crônica no ombro.
É uma tendinopatia (alteração na espessura do tendão) que ocorre pela compressão do manguito rotador (estruturas anatômicas que compõe a articulação do ombro) e a cabeça longa do músculo bíceps, geralmente é o tendão do músculo supraespinhal. A tendinite do bíceps pode acontecer concomitantemente.
Esta Síndrome é evidenciada quando fazemos a elevação do braço maior que 90o: a resposta é dor! O Ultrasson ajuda a evidenciar quando há tendinite ou ruptura de tendão. A Ressonância Magnética pode ajudar em casos de cirúrgicos a extensão da ruptura de tendão.
É associada às lesões por esforços repetitivos e lesões no esporte (jogadores de voley, halterofilistas e goleiros). Na fase inicial, em que apresenta quadros de tendinite, o tratamento com medicação e reabilitação é eficaz. Em fases mais avançadas com ruptura de tendão, o tratamento é mais longo e apresenta melhora no quadro doloroso e parcial da função, sendo que em alguns casos, onde o paciente fica incapacitado para funções essenciais, é indicada a cirurgia.
Devemos lembrar que a cirurgia apresenta melhores resultados quando associada com um tratamento de reabilitação pré e pós operatório.

INSTABILIDADE GLENOUMERAL

A articulação glenoumeral, localizada no ombro, pode sofrer uma luxação ou subluxação. Isto ocorre por trauma ou frouxidão ligamentar (hipermobilidade).
Estas lesões são muito comuns em esportistas e trabalhadores braçais. Quanto mais jovem o paciente que sofrer a luxação, maior será a chance de ocorrer novamente. Nestes casos, a reabilitação não apresenta quadros satisfatórios e é indicado o tratamento cirúrgico. Nos indivíduos idosos a reabilitação tem resultados melhores.

TRATAMENTO COM ACUPUNTURA

A articulação do ombro é percorrida por meridianos específicos .A dor pode ser resultado de excesso de energia (que neste caso é energia patológica) geralmente decorrente de algum bloqueio ao fluxo da energia normal . Ou pode ser devida a falta de energia no local por comprometimento de algum dos orgãos que "cuidam" do ombro .Segundo os conceitos da Medicina Tradicional Chinesa , o orgão que "cuida" do ombro é o Pulmão , mas não é o pulmão da Medicina Ocidental e sim o Pulmão da MTC (Fei).Ver outras postagens.
O tratamento com Acupuntura tonifica o Pulmão e restabelece o fluxo energético dos meridianos,
é um tratamento muito eficaz e geralmente com melhora rápida (depois da tercera aplicação o paciente sente uma sensível melhora).
A duração do tratamento depende do diagnóstico da lesão mas geralmente após 10 aplicações acontece uma melhora clínica bem evidente.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Andador não é uma boa escolha

   A primeira impressão de perigo vista pela população na utilização de andadores por crianças está relacionada à condição de traumatismos por uma eventual queda junto a escadas e de facilitar o alcance de objetos do qual a criança não estaria apta se não estivesse no equipamento. Um dos principais fatores de risco para traumas em crianças é dar a ela mais independência do que sua idade permite. Tendo essa liberdade, a criança pode ter acesso a objetos e locais que podem provocar queimaduras, intoxicações e afogamentos.


   As situações acima têm fundamento, e devem ser tomadas em consideração também para avaliação da real necessidade de utilização do andador por bebês. Em algumas cidades no Brasil como, por exemplo, Passo Fundo no RS o uso de andadores por crianças em creches e escolas públicas é proibido. Esta condição foi imposta após um acidente ocasionar a morte de uma criança de 10 meses, que caiu enquanto usava um andador.


   Neste artigo queremos abordar outro ponto de vista relacionado ao desenvolvimento destes bebês sobre a questão ortopédica e neurológica. Questões tão importantes quanto os possíveis acidentes já destacados.


   Bebês que utilizam o andador podem apresentar atraso no desenvolvimento psicomotor, levam mais tempo para ficar de pé e para caminhar sem apoio, engatinham menos e têm escores inferiores em testes de desenvolvimento.
O exercício físico também é prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele dê mais mobilidade e velocidade, a criança precisa gastar menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa sem ajuda.



   Existem atualmente diversos modelos de andadores, e provavelmente os modelos que a criança empurra se torna menos prejudicial pelo fato dela já estar caminhando e nesta situação apenas utiliza como apoio. Por outro lado podemos visualizar a condição de mesmo utilizando somente como apoio a criança não estaria estimulando o desenvolvimento de sistemas importantes como o proprioceptivo diretamente relacionado ao equilíbrio.

   O Que é Sistema Proprioceptivo?
   


   É a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação as demais. Esse controle é mantido pela presença de estruturas neurais nas articulações, ligamentos e músculos.
Estes recebem e enviam para o sistema nervoso central informações sobre tensões, pressões ou distensões nas partes do corpo, para que o cérebro decida como reagir para a manutenção do equilíbrio, nos dando a possibilidade de regular nossos movimentos, ampliando sensações e percepções corporais.
Saiba Como fazer a estimulação do Sistema Proprioceptivo: Através de dinâmicas e atividades para explorar o próprio corpo em suas habilidades físicas e motoras. Brincadeiras como no parque, escorregador, balanços; deslocar-se em direção a objetos ou pessoas desejadas; explorar e realizar com destreza progressiva os movimentos refinados; demonstrar controle sobre o corpo em movimento; utilizar a força e demonstrar resistência em brincadeiras que envolvam: subir, descer, pendurar, empurrar e puxar, entre outras atividades…
Estudos indicam que 80% da população adulta têm ou ainda apresentará problemas de dor na coluna vertebral em algum momento da vida. É constante visualizarmos nos consultórios pacientes com problemas de coluna vertebral e alterações de curvas (cifose, lordose) da coluna. Observa-se retificações de curvas, inversões de curvas, curvas compensatórias, diminuições de curvas (hipocifose, hipolordose) e aumento de curvas (hipercifose, hiperlordose) ocasionando assim mais impacto sobre discos intervertebrais e possibilitando processos degenerativos acentuados como desgastes em articulações, discopatias, hérnias discais, osteófitos, e outros problemas. Não mencionando somente processos degenerativos, mas alterações em curvas da coluna vertebral proporcionam também uma situação de compensação bastante intima do sistema neuro-músculo-esquelético, e suas futuras conseqüências.

   A criança nasce somente com duas curvaturas e adquire outras duas durante seu desenvolvimento, que deveria iniciar de forma NATURAL. O fato de a criança engatinhar, sentar e caminhar estimula também o desenvolvimento destas outras duas curvas situadas na região lombar e cervical, essenciais para saúde do Indivíduo durante toda sua vida.

   Existe um Projeto de Lei 4926/13 que pretende proibir a fabricação, a venda e a utilização de andador infantil em todo o território nacional, conforme divulgado na Agência Câmara Notícias. Este projeto está baseado somente no fato de andadores estar relacionado a acidentes e não ao desenvolvimento.

   Desde 2007, é proibido vender, importar, e mesmo fazer propaganda de andador para bebês no Canadá. Existe um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos visando a implantar uma lei semelhante à canadense, uma vez que todas as estratégias educativas têm falhado na prevenção dos traumatismos por andadores.

   Estimular a criança e respeitar as fases dela é que vai favorecer o desenvolvimento da criança. Muitas vezes a criança ainda não tem condições de suportar nem o próprio peso e, usando andador, ela não vai ter condições de manter a posição ereta quando vier algum obstáculo.

   Por enquanto no território brasileiro a opção de utilizar ou não com seus filhos este equipamento ainda é sua, então, pense bem sobre isto.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Saúde do Idoso

   Uma vida longa, regada a anos de trabalho, stress, passeios, exercícios físicos ou o seu revés, o sedentarismo, traz, além de memórias, diversas subluxações para a coluna que, a longo prazo, causam restrições de movimento articular e que contribuem para o desenvolvimento de diversas patologias, contraturas musculares e dor.
As subluxações são pequenos desalinhamentos que ocorrem nos segmentos articulares, principalmente na coluna, e o quiropraxista é o único profissional que identifica e trata esses desalinhamentos, através do ajuste quiroprático.


   Muitas das vezes a dor e as restrições de movimento articular que impedem diversas atividades do cotidiano do idoso como subir escadas, movimentar objetos pesados, atividades do lar como lavar, cozinhar e até mesmo o ato de se vestir ou levantar-se da cama, podem ser restauradas através do tratamento quiroprático.
   Durante o tratamento quiroprático, o paciente percebe a melhora da amplitude de movimento e dos sintomas dolorosos a partir da primeira consulta e é incentivado, como forma de se manter bem, a ter novos hábitos de vida diária como: revisão do seu quadro clínico com o especialista adequado, a prática de exercícios, melhora na alimentação e assim buscando tirar o máximo de potencial do seu corpo na melhor idade.

   Problemas mais comuns tratados:
- Dores articulares e restrição de movimento;
- Enxaqueca;
- Hérnia de disco;
- Tendinites do ombro (ombro congelado);
- Dores e inchaços nos joelhos;
- Dores que atrapalham o sono.

Fonte: Rio Quiropraxia

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ATM - Articulação Têmporo Mandibular

Problemas na articulação têmporo mandibular podem afetar o pescoço, e vice-versa!

A Articulação Têmporo Mandibular (ATM) é a articulação que liga o maxilar à mandíbula, sendo responsável pelos movimentos que fazemos para falar, comer e até mesmo engolir. Da mesma maneira que problemas da parte inferior do corpo como pés, joelhos e quadris afetam problemas em cima dessas regiões, também problemas com origem na ATM (articulação temporo mandibular) podem refletir em sintomas em lugares abaixo da articulação.

A relação entre a coluna cervical e a ATM é muito íntima. Muitos problemas do pescoço podem resultar em desequilíbrios na ATM, assim como problemas da ATM podem também provocar efeitos no pescoço. Uma causa de dor no pescoço não muito lembrada pelos profissionais de saúde é por disfunção dessa articulação.
Todos estes músculos trabalham para delicadamente equilibrar a cabeça em cima da coluna vertebral. Músculos da mandíbula, pescoço, ombro e costas apoiam a cabeça, que tem o peso semelhante ao de uma bola de boliche de 5 kg.



Para compreender a complexidade dessa relação, imagine uma bola de tênis equilibrada em cima de um lápis por várias bandas elásticas. Todas igualmente tencionadas e equilibradas pelas bordas do lado oposto da bola.


Imagine agora se uma das bandas encurtar, algumas esticarão para compensar e outras também encurtarão. Assim é o efeito em nossa cabeça quando há encurtamento muscular em qualquer uma dessas regiões, ombro, costas, pescoço ou mandíbula.
A disfunção articular (subluxação) no pescoço acaba afetando o equilíbrio, da mesma maneira que a banda elástica afeta a bola. Os nervos que estão encaixados dentro dos músculos do pescoço e que atravessam a cabeça até a testa e ATM podem ser pressionados. O resultado pode ser:
dor acima dos olhos;
dor em um ou ambos os lados da cabeça;
zumbido;
vertigem;
estalos na ATM;
ATM que parece “deslocar” durante a abertura;
paralisia facial;
torcicolos.
Músculos fortes
Os músculos da boca e da mandíbula são os que mais trabalham no corpo e raramente descansam, e são classificados entre os mais fortes do corpo. Pense em quantas vezes diárias engolimos ou mastigamos nossa comida (mais de 2 mil vezes). Durante a fala, esses mesmos músculos funcionam para abrir nossa boca e articular nossas palavras. Num sorriso ou beijo os músculos também estão ativos.

Os músculos de um lado do rosto podem ser mais tensos que os do outro lado em pessoas que favorecem um lado mais que o outro durante a mastigação ou em pessoas que dormem de barriga para baixo, já que a ATM fica sobrecarregada devido ao peso da cabeça em cima dela, tensionando então os músculos.

Outras causas de disfunção da ATM são:
má oclusão (quando os dentes não se encaixam);
aparelhos dentários inadequados;
estresse e ansiedade;
ações repetitivas como bruxismo, mastigar chiclete excessivamente, roer as unhas ou comer comida dura demais;
trauma direto na ATM, ou acidentes de carro tipo chicote;
abrir demais a curvatura da boca, especialmente durante visitas ao dentista.
Nunca exclua a possibilidade dos problemas do seu pescoço e efeitos associados terem sua raiz na ATM e vice-versa. Busque a raiz sempre com o seu quiropraxista. Ele observa essa articulação com alguns cuidados a mais, relacionando-a por exemplo, com a coluna cervical que é responsável direta pelo posicionamento da mandíbula. Além disso, a avaliação considera todos os componentes funcionais para o correto diagnóstico da causa do problema.

O tratamento depende de qual a causa, mas normalmente consiste em ajustes na coluna cervical, mobilização da ATM e pode incluir liberações musculares. A recuperação costuma ser bastante rápida e satisfatória. Por isso, se você sofre de dores na ATM ou conhece alguém com esses distúrbios, consulte seu quiropraxista e livre-se logo destes problemas!

A relação entre a coluna cervical e a ATM é muito íntima. Muitos problemas do pescoço podem resultar em desequilíbrios na ATM, assim como problemas da ATM podem também provocar efeitos no pescoço. Uma causa de dor no pescoço não muito lembrada pelos profissionais de saúde é por disfunção dessa articulação.Todos estes músculos trabalham para delicadamente equilibrar a cabeça em cima da coluna vertebral. Músculos da mandíbula, pescoço, ombro e costas apoiam a cabeça, que tem o peso semelhante ao de uma bola de boliche de 5 kg.
Para compreender a complexidade dessa relação, imagine uma bola de tênis equilibrada em cima de um lápis por várias bandas elásticas. Todas igualmente tencionadas e equilibradas pelas bordas do lado oposto da bola.

Imagine agora se uma das bandas encurtar, algumas esticarão para compensar e outras também encurtarão. Assim é o efeito em nossa cabeça quando há encurtamento muscular em qualquer uma dessas regiões, ombro, costas, pescoço ou mandíbula.A disfunção articular (subluxação) no pescoço acaba afetando o equilíbrio, da mesma maneira que a banda elástica afeta a bola. Os nervos que estão encaixados dentro dos músculos do pescoço e que atravessam a cabeça até a testa e ATM podem ser pressionados. O resultado pode ser:dor acima dos olhos;dor em um ou ambos os lados da cabeça;zumbido;vertigem;estalos na ATM;ATM que parece “deslocar” durante a abertura;paralisia facial;torcicolos.Músculos fortesOs músculos da boca e da mandíbula são os que mais trabalham no corpo e raramente descansam, e são classificados entre os mais fortes do corpo. Pense em quantas vezes diárias engolimos ou mastigamos nossa comida (mais de 2 mil vezes). Durante a fala, esses mesmos músculos funcionam para abrir nossa boca e articular nossas palavras. Num sorriso ou beijo os músculos também estão ativos.
Os músculos de um lado do rosto podem ser mais tensos que os do outro lado em pessoas que favorecem um lado mais que o outro durante a mastigação ou em pessoas que dormem de barriga para baixo, já que a ATM fica sobrecarregada devido ao peso da cabeça em cima dela, tensionando então os músculos.
Outras causas de disfunção da ATM são:má oclusão (quando os dentes não se encaixam);aparelhos dentários inadequados;estresse e ansiedade;ações repetitivas como bruxismo, mastigar chiclete excessivamente, roer as unhas ou comer comida dura demais;trauma direto na ATM, ou acidentes de carro tipo chicote;abrir demais a curvatura da boca, especialmente durante visitas ao dentista.Nunca exclua a possibilidade dos problemas do seu pescoço e efeitos associados terem sua raiz na ATM e vice-versa. Busque a raiz sempre com o seu quiropraxista. Ele observa essa articulação com alguns cuidados a mais, relacionando-a por exemplo, com a coluna cervical que é responsável direta pelo posicionamento da mandíbula. Além disso, a avaliação considera todos os componentes funcionais para o correto diagnóstico da causa do problema.
O tratamento depende de qual a causa, mas normalmente consiste em ajustes na coluna cervical, mobilização da ATM e pode incluir liberações musculares. A recuperação costuma ser bastante rápida e satisfatória. Por isso, se você sofre de dores na ATM ou conhece alguém com esses distúrbios, consulte seu quiropraxista e livre-se logo destes problemas!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Esclarecimento

Vale a leitura!

Esclarecimento do sr. Evergisto Souto Maior, representante da Comissão Jurídica/Regulamentação da Associação Brasileira de Quiropraxia, a respeito da atuação de fisioterapeutas e quiropraxistas.
"Fui indagado sobre a legalidade da atuação dos fisioterapeutas que se dizem especialistas em quiropraxia sem ter passado por formação específica na área... sei que ficou extenso, mas resolvi postar aqui para quem quiser dar uma olhada...
Foram essas as minhas ponderações:
Precisamos sim cuidar para não cometermos a indelicadeza da ofensa desmerecida aos respeitosos profissionais Fisioterapeutas e demais colegas profissionais da saúde que honram a sua história, a legitimidade da sua formação e sua epistemologia. O que tem se mostrado recíproco na prática clinica em todo território nacional entre Fisioterapeutas e bacharéis Quiropraxistas sérios que conhecem mutuamente seu escopo de prática, interface e limites;
Sendo pontual, um fisioterapeuta que não tenha passado por curso regular oficial de quiropraxia que esteja dentro dos parâmetros das Diretrizes da Organização Mundial da Saúde – OMS para Formação Básica e Segurança na área, em nenhum lugar do mundo terá o reconhecimento como Quiropraxista e tão pouco como especialista em Quiropraxia;
Em nenhum dos mais de 100 Países onde a quiropraxia está sistematizada, regulamentada por lei na maioria destes, ela é uma especialidade do fisioterapeuta;É a própria Organização Mundial da Saúde – OMS quem esclarece que a Quiropraxia é uma profissão da saúde de formação universitária com sua própria história e formação distinta;
O que se vê é um grande equívoco dos que definem quiropraxia como sinônimo de Terapia Manipulativa Articular... A especialidade de Fisioterapia Manipulativa Articular é sistematizada por órgão mundialmente respeitado no universo dos Fisioterapeutas. A Federação Mundial de Fisioterapia (WCPT) e o órgão que regula a Especialidade da Terapia Manipulativa Articular do Fisioterapeuta mundialmente emitiram conjuntamente um documento que recomenda aos fisioterapeutas a não se valerem de expressões típicas da Quiropraxia na sua prática clínica, por ser essa profissão separada da Fisioterapia com formação distinta e independente uma da outra;
O Ministério Público Federal emitiu liminar que impede o Conselho de Fisioterapia de fiscalizar os Quiropraxistas, e descreve ser esta área externa ao escopo de atuação do COFFITO, pois trata-se de profissões distintas com formação e contexto epistemológico próprios;
O ponto aqui, em termos específicos, não é a legalidade e sim a legitimidade da identidade e da ética entre classes profissionais e o respeito aos que enganadamente se submetem a um profissional pensando ser este alguém capacitado para a profissão que diz ser formado para exercer.
Sabe-se ser impossível compreender fatos atuais sem se reportar a história e aos documentos que os testificam... ou seja: quem são os profissionais que determinaram as regras para formação do fisioterapeuta especialista em quiropraxia? De onde tiraram essas informações? Qual a sua história profissional? Esteja certa, que se buscar conhecer mais a fundo desses bastidores verá que há bastante motivos para os fisioterapeutas se entristecerem.
Embora haja dois projetos de Lei tramitando no Congresso, enquanto esse processo não se conclui, não há nenhuma lei brasileira que impeça qualquer pessoa, mesmo sem formação, de se intitular quiropraxista... embora isso já esteja em franca mudança.
A quiropraxia verdadeira no Brasil conta com centenas de Bacharéis formados em cursos oficiais de Quiropraxia reconhecidos pelo MEC e em conformidade com as Diretrizes da OMS; com decisão liminar que garante o livre exercício dos profissionais Quiropraxistas; com o reconhecimento do Ministério do Trabalho e Emprego por meio da Classificação Brasileira de Ocupações para a profissão de bacharel Quiropraxista; com dois Projetos de Lei tramitando no Congresso para disciplinar a profissão de Quiropraxista.
O COFFITO é a autarquia criada por Lei para disciplinar e fiscalizar profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e para tal mister tem autonomia para elaborar resoluções, desde que não fira o ato Constitucional, ou seja: as Resoluções de um Conselho Profissional são aceitas como ato “Infra Legal” = > sem força de Lei são apenas de cunho interno;
O link que fundamentou a sua narrativa se refere a Resolução 399 de 2011 para disciplinar a atividade do Fisioterapeuta especialista em Quiropraxia. Veja que a própria Resolução 399 utiliza como base para a especialidade de quiropraxista para Fisioterapeutas a Resolução de 220 de maio de 2001. Resolução esta que determina que para obtenção desse título o fisioterapeuta deveria cursar em instituição credenciada ao COFFITO o curso que atendesse as prerrogativas de 1500 horas mais 500 de estágio... à época a única escola credenciada ao COFFITO para esse fim, declarou nunca ter ministrado tal curso, o que ocorrera, foram cursos livres de curta duração ministrados por não quiropraxistas... aprendia-se manipulação da coluna vertebral.
Em outubro de 2008 o próprio presidente do COFFITO em reposta a indagação do Ministério Público Federal, informou que até a presente data só existe uma fisioterapeuta reconhecida como especialista em quiropraxia conforme a resolução 220... ocorre que ao levantar a documentação dessa fisioterapeuta, verificou-se que a sua certificação é de duvidosa procedência cujo diploma apresentado é de curso livre e sem o cumprimento de requisitos determinados na Resolução 220;
Descobriu-se que a mesma (única profissional especialista contextualizada acima) era funcionária da instituição que teria a chancela do COFFITO para ministrar esse curso, que curiosamente teria dado para ela o título de especialista antes mesmo de ser graduada em curso superior... essa mesma profissional é dona da escola que ministra cursos livres do que chama de fisioterapia quiropráxica.... e é a responsável para ministrar as avaliações para obtenção de títulos de especialista em quiropraxia para fisioterapeutas... (no mínimo curioso, não acha?)
Na síntese do que poderia aqui expor, respeitosamente, finalizo grato pela oportunidade e a disposição."

quinta-feira, 14 de março de 2013

QUIROPRAXIA: Uma esperança para os fibromiálgicos


Dores em diversas regiões do corpo, acompanhadas de fadiga, indisposição e distúrbios do sono caracterizam a fibromialgia, uma doença cada vez mais comum e que hoje é alvo de pesquisas e publicações no mundo todo.

Essas dores acometem músculos, tendões e ligamentos, levando estudiosos a pensarem que eram causadas por inflamações. Hoje, sabe-se que não há inflamação na fibromialgia, e estima-se que esta seja uma doença reumática.

Por muito tempo, a fibromialgia foi desacreditada, e muitos a consideravam como “frescura” os relatos de dores dos fibromiálgicos, simplesmente por serem inexplicados. Atualmente, existem entidades e pesquisadores dedicados exclusivamente à esta síndrome.

O diagnóstico deve ser feito com extremo cuidado, para não confundir as dores de fibromialgia com fatores emocionais, ou outros quadros dolorosos. 

Algumas pesquisas revisadas em 2009 indicam evidências de que a Quiropraxia e as terapias que a complementam constituem uma alternativa esperançosa para os fibromiálgicos.

Dentre os diversos procedimentos estudados estão a manipulação vértebra, massagem, prática de atividade física e modificação do estilo de vida, para um padrão mais saudável.

Outra vantagem da Quiropraxia é que os ajustes aumentam a resistência do paciente às dores, proporcionando uma melhora na qualidade de vida.

Consulte um Quiropraxista e esclareça as dúvidas à respeito do seu caso especificamente, é muito importante uma avaliação criteriosa para dizer até que ponto a Quiropraxia pode te ajudar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Nunca ignore a dor; ela é um importante sinal de alerta do corpo


Sabe aquele ditado “ruim com ela, pior sem ela”? Pois é, ele pode ser aplicado à dor. Isso mesmo. O fato é que, apesar de ninguém gostar de sentir dor, ela é muito importante para nossa saúde e bem-estar. Afinal, ela é um sinal de alerta, indicando que algo está errado, e também um mecanismo de proteção, apontando que há um perigo que deve ser evitado.

“A dor é um sintoma muito importante, pois é a forma que o corpo tem de se comunicar com a gente, nos informando de que algo está errado”, afirma o quiropraxista Luiz Miyajima, pós-graduado em quiropraxia esportiva pela New York Chiropractic College (EUA) e responsável pela clínica QuiroVida no Brasil.
Quando uma pessoa sente dor, na maioria das vezes ela tem duas reações: tomar algum medicamento que dê alívio imediato ou ignorar e esperar passar. E as duas reações são muito perigosas.

Muitos brasileiros têm o costume de tomar medicamentos para eliminar a dor – muitas vezes sem procurar assistência médica. Só que isso, além de não resolver o problema, pode também agravá-lo. Afinal, os analgésicos eliminam a dor, mas não a enfermidade, e não tratar a causa da dor pode fazer com que ela se agrave e se torne ainda mais difícil de curar.

“Devemos nos preocupar com o que está causando a dor, e não somente em melhorarmos os sintomas. Descobrir a sua origem é fundamental para evitar o agravamento do problema”, diz Miyajima. Além disso, o abuso de analgésicos tem consequências ruins, pois, com o uso contínuo de medicamentos, o cérebro pode passar a não produzir endorfinas, um analgésico natural, e acarretar problemas como a cefaleia crônica diária.

Por outro lado, muitas pessoas acreditam que a dor é passageira e não é motivo para procurar um médico. Mas isso é igualmente perigoso “Seria o mesmo que ter um alarme contra incêndio e não tomar nenhuma atitude quando o mesmo dispara. Pode ser somente um alarme falso, mas também pode ser um grande incêndio. Por isso a investigação sempre deve ser realizada”, afirma  Andreia Lusvarghi Witzel, professora de Estomatologia Clínica da USP.

Um bom exemplo dessa situação é o câncer de boca: os pacientes geralmente procuram assistência médica somente depois que a dor se torna muito grande, o que acontece quando o tumor já está em estágio avançado - o que dificulta e pode inviabilizar o tratamento.

Dores nas costas, que geralmente são ignoradas, podem esconder problemas mais graves, como o complexo de subluxação vertebral, uma disfunção articular que causa a alteração da faixa normal de movimento e muitas dores nas articulações.

Por isso é importante não desprezar ou tentar disfarçar a dor, mas sim buscar suas causas. Nenhuma dor, por menor que seja, deve ser ignorada. Se o corpo está enviando um sinal de alerta, é importante ouvi-lo e investigá-lo. “O que temos que ter em mente é que a dor só deve ser tratada depois de diagnosticada, pois eu não desligo o alarme do incêndio enquanto não tiver certeza que o fogo está apagado ou pelo menos que os bombeiros já chegaram”, ressalta Witzel.
  • Se não sentíssemos dor, provavelmente não saberíamos que estamos machucados ou doentes, e não procuraríamos por tratamento
Não sentir dor é problema
Assim, a dor tem um papel fundamental na sobrevivência e preservação. Afinal, se não sentíssemos dor, provavelmente não saberíamos que estamos machucados ou doentes, e não procuraríamos por tratamento, o que levaria a uma piora do quadro e até mesmo à morte. Exagero? Nem um pouco. Algumas pessoas que sofrem de uma doença rara chamada CIPA (insensibilidade congênita à dor) sabem bem como é perigoso não ter esse alarme natural do corpo. Por uma disfunção no sistema neurológico, elas simplesmente não podem sentir qualquer espécie de dor.

O que para alguns pode parecer uma grande vantagem na verdade é um risco muito complicado. Afinal, por não sentirem dor, essas pessoas não percebem situações como queimar a mão numa panela quente, cortar o braço em um objeto afiado ou mesmo quebrar um osso. E isso pode ter consequências complicadíssimas, pois o quadro não tratado pode se agravar ou evoluir para infecções. “Em geral pessoas que sofrem desse mal morrem muito jovens, quase sempre por motivos banais como queimaduras ou pequenos ferimentos”, aponta Witzel,

A dor também pode ser sentida em casos que não há um ameaça direta ao organismo, como por exemplo, em casos de estresse, em que a pessoa pode sentir dores nas costas ou dores de cabeça. “Não é necessário alteração ou lesão no organismo para causar dor”, diz George Miguel Góes Freire, anestesiologista, acupunturista e algologista do Hospital Albert Einsten. Mas mesmo assim ela se constitui um sinal de alerta de que há algo está errado: senão no organismo, no modo de viver, sendo importante agir para mudar o contexto – buscando o equilíbrio e o bem-estar – para eliminar essa dor.

Fonte: notícias UOL