terça-feira, 1 de novembro de 2011

Escoliose

Você, que costuma reclamar de dores nas costas, saiba que pode estar com escoliose. A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a direita ou para esquerda e, diversas vezes, as duas curvaturas são observadas, resultando em um formato de “s”. É um desvio no plano frontal, normalmente acompanhado de uma rotação.
Na infância, a escoliose afeta meninos e meninas. Na fase adolescente, porém, as meninas são 5 a 8 vezes mais afetadas. No entanto, durante a juventude, geralmente, a escoliose não apresenta processos de dor, mas se não for corrigida até a fase adulta, podem sim ocorrer fortes dores nas costas.
Paralelos a coluna vertebral, encontramos vários pares de grupos musculares muito fortes que atuam mantendo a coluna reta e estável. Quando um músculo fica mais tencionado que o seu par, ele acaba puxando a coluna para o seu lado e assim, provocando a escoliose.
Existem diversos motivos que levam alguém a ter uma escoliose. Podem ser vícios posturais, diferença no comprimento das pernas, conseqüência de uma hérnia discal, histéricas (requerendo tratamento psiquiátrico concomitante), inflamatórias, congênitas ou até mesmo, e a grande maioria, idiopáticas, ou seja, sem causa determinante.
O diagnóstico é feito através de avaliação postural, testes clínicos e de radiografias. O tratamento depende do grau em que a escoliose se encontra. 40º sugerem a colocação de um colete utilizado 23h por dia, acima de 60º a indicação é necessariamente cirúrgica, porque já existe compressão de alguns órgãos vitais. Mas graus menores podem ser corrigidos com um bom fisioterapeuta, com RPG ou com Quiropraxia.
Então, se você tem crianças em casa, ou você mesmo na frente do espelho, pode analisar-se. Observe se as pontas das suas orelhas, seus ombros, quadris e joelhos estão alinhados. Se estiver deitado, peça a alguém que junte seus pés e observe se uma perna está muito maior que a outra. Caso alguma destas alterações apareça, consulte imediatamente seu Quiropraxista e faça exames de imagem, o diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento.
Texto de: Priscila Frietzen